quinta-feira, 12 de junho de 2008
999.999 - uma introdução em crescendo fazendo a ponte de início do álbum para um milhão de milhas;
1.000.000 - mais abrasivo e muito Trent Reznor, Nine Inch Nailiano, letras típicas, áspero e ainda assim agradável, mais uma vez: típico, in a good way.
Letting You Go - o mesmo, mais ainda.
Discipline - o single. Viciante, industrial-pop (onde fomos já nós), com coros de vozes muito with teeth, algo que eu sempre gostei bastante. Uma batida agradável, viciante, aos quatro minutos é a música mais amigável do álbum.
Echoplex - segundo single não oficial, leakado pelo próprio numa página qualquer obscura do myspace. É calmo, é year zero no feeling mas completaente The Slip na mensagem e na forma de execução. Percebe-se calma, experiência, é concentrado, é bom, é curto. Vamos a meio do álbum e ainda não estamos na meia hora.
Head Down - boa, razoável, cumpre-se, esquece-se.
Lights in The Sky - a Hurt deste álbum. Belíssima letra, já agora. Era para a ter posto aqui no blog uma vez, mas o boom não fez o upload, nada azelhice minha. O pino é viciante e bonito, a la Reznor. Ele gosta destas merdas bonitinhas assim no meio do nada, e ninguém o leva a mal, quando é bem feito. É uma boa música, é uma boa balada, e uma boa transição para a parte final do álbum.
Corona Radiata - durante sete minutos, distorção e sons industriais. Para quem gosta disto, como eu, devia ser bom. Mas não é; o álbum perde-se aqui um bocado. Um álbum que é (infelizmente) demasiado curto, tem numa música de distorção a sua maior peça. Falha. Devia ter estado no ghosts, lançado uns meses antes, e não aqui. Aí teria gostado. Aqui, apenas corta o kick.
The four of us are dying - industrial-ambient. Bem bom. Aqui perde-se, porém. O mesmo. Gosto dela, mas eu quero Nine Inch Nails clássico. Oh espera, parece que vamos para a última música. E, hã? parece que é boa?
Demon Seed - música negra, coros, batidas fortes e nada complacentes, e ainda assim listener-friendly. Agradável ao ouvido. Explosão por acabar. Trent está mais velho e controlado. Nada de loucuras. Bom final. Já está.
Considerações: The Slip é o álbum mais pop, mais curto, mais coeso, mais concentrado, e talvez o mais conseguido de NIN, no sentido de a mensagem ser precisamente aquela, sem desvios ou variações, sem experiências ou voos para outras paragens. Eu gostei. é mais fácil de ouvir, sim, mas denota o trabalho de um mestre com as ideias e a sua arte já sedimentadas e num novo estado de graça; veio a calma, veio o entendimento, e há a noção de que se poderia lançar um álbum deste a cada, por exemplo, 3 meses. Porém, nota-se também que não se tentou aqui superar-se o que quer que fosse em relação a trabalhos anteriores, principalmente em relação a Year Zero - um álbum a "sério", de arranjos cuidados, de setenta e tal minutos. É um bom álbum para se começar com NIN, eu acho; e com um preço certo: grátis, no blog oficial da banda. saquem-no directamente aqui.
xau, mãe.
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