Tascas. começa-se a andar e depois a correr e depois há a frustração que se mistura com o calor (sempre no meio de piadas) e depois há um posto que ainda não existe (o terceiro) e depois há andar mais e de repente - diabo. Ao quinto posto já estamos a falar mais alto, a correr e a gostarmos de toda a gente. ao sétimo cantamos, cantamos muito, cantamos até ficar roucos (porque)
a vida te espera
só tu podes conseguir;
as mulheres têm vagina
não podes desistir.
Não é bem Paris por toda a parte, como o stencil nos faz lembrar, mas livros de metafísica grátis 4 em 1 e uma última vez, só uma última vez mais, e até não chegarmos ao nono posto talvez se possa aproveitar tudo - e aproveitou-se. As pessoas encontraram-se todas, as capas (claro) perderam-se, deitando por terra a possibilidade de uma qualquer contagem e vitória - de quê? - , falam-se com aquelas pessoas que percebemos que adoramos, fazem-se amigos novos que merecem sempre pelo menos a partir dali um olá risonho a passar pelo corredor; fica noite. Não se bebe mais nem se fuma mais. O Rally tascas parece não querer acabar, parece estar sempre perfeito, perfeito demais, todos os anos, com atalhos que saem caros, pessoas que não bebem, tipos nos postos antipáticos, desvios que nos fazem perder o fio à meada, as tipas erradas com quem nos metemos, e ainda assim é sempre perfeito, sempre, sempre sempre, perfeito talvez por nós, pelo que estamos ali a celebrar, mas sabes que mais nao m apetece filosofar, dá-me cá a ganza e deixa-me acabar a sangria, que já levo para casa um livro grátis sobre metafísica e mais uma tarde para recordar para largos, pelo menos, no que ela me deixar.
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