E, uáu, as coisas que esta pessoa aqui, eu, queria dizer nos dois minutos e tal entre o silêncio da escrita e a força da canção. Ganhar espaço, falar em fazer bebés, o acto de - depois de tanto tempo - voltar a despir-te a roupa antes da memória de ela já outras vezes ter desfalecido inerte no chão, com víboras na minha barriga - passa para aqui e para ali. Na tela em preto ilumina-se o que se quer, no condão da melodia e o resto vemos como fica, se não tens jeito tivesses. Foi bom o dia, não foi? Fuck bitches, get money, sorri. Disregard taste; disregard. As páginas colam-se ao ar dos dias e aos dias, as páginas dos dias, o vento passa pelos nossos casacos e somos nós que somos nós ali, estás a ver, naquele momento, sim,, em que estás só distraído e a andar por aí, certo?
A caixa está por fechar-se definitivamente; as séries repousam no computador. Os amigos estão à espera. Outros ventos vêm aí e dizem-nos: no Verão isto, daqui a meio ano aquilo, eu ali, sempre eu, e comigo, quem vier vem, os amigos ficam à espera em casa a sorrir e na rua para os encontrarmos por acaso: não te esqueças de percorrer as ruas transversais do bairro alto.
(Que mundo): Soul e Jazz: rock para a ocasião. Hip-hop em grupo no carro ou sozinhos no comboio, guarda-se o ipod, esperam-se as três páginas quase sem prazer do livro guardado na mala, cheguei a casa. E as coisas não estão imóveis, mexem-se e passeiam-se tanto como eu, o local de trabalho é um monólito, pá, é um monólito completo. Bora almoçar? Vens cá ter ou vou aí eu? Deixa-me ligar à/ao, é só pegar no carro e fintar o trânsito.
Estás onde? Há sim, que estupidez perguntar! Aqui e connosco, como sempre.
- Olá!
Sim, estava a falar de ti certo?, na voz do narrador, a voz narrada: estou farto de olhar para o céu. Não tanto pelos meus olhos. Causado por uma impressão facial desconhecida, nervosismo; ou pelo vento que possa remexer os meus cabelos, ofuscando a luz, intrometendo-se na focagem ou na noção de profundidade, mas a imagem treme. O céu engasga-se em frames não-fluidos distraindo a calma das nuvens que passam, prazenteiras, mas os seus movimentos contínuos, há!
- Hey! (costumo cumprimentar assim, certo?) "Tudo bem. Como vais?"
Take it away.
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