terça-feira, 26 de novembro de 2013

SOMA

Bom eu estava ali como quem não quer nada a escolher a canção para ouvir a seguir, esperando o metro, e de repente passou por ali mesmo ou seja mesmo à minha frente, passou Portugal e eu muito surpreendido disse-lhe tipo “Portugal!”, saiu-me assim não sei e ele vira-se e disse-me naquela meio chateado até, estás a ver como se estivesse bastante ocupado O que é que queres e eu Nada não quero nada quer dizer, queria perguntar-lhe como anda, ninguém o vê há anos ninguém sabe de si nem como tem passado ou se vai um dia voltar, e vira-se ele e sabes o que me responde?, “Essa é boa. Nem há-de ser agora ó rapazeco, deixa-me cá com a minha vida” e entrou no metro sem dizer água vai. E pronto, voltei a perder Portugal. Parece-me mais gordo do que o que devia estar, pelas histórias que dele contam. E deixou crescer a barba. Mas isso é normal, acho eu, toda a gente agora anda a deixar crescer a barba.

Chumbalanumba, Xunibarumi, Xunimacaluni: estas e outras onomatopeias encontram-se num blog perto de si.


MÍSSIL SUPERSÓNICO DE DESTRUIÇÃO – Melhor do que sexo para quem gosta de ler coisas diferentes.

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