segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

R

                Verbo: Correr para os horizontes, identificar os problemas, e quando os nomes faltarem olhar apenas para trás, fugir na direcção oposta. Ignorar os sorrisos geométricos e os suspirares sábios dos
                Interiores, programar um mapa, seguir o trilho das raposas em fatos. Perseguir,
                Perseguir e perseguir até se largar o desejo das luzes triunfantes das
janelas. E depois, claro, esperar pelo fim,
                Pela meta no último quarto ou depois do limite do portão mesmo após as estufas, as mansardas e os jardins
                Nome:, mas antes persistem os quartos e as áreas com r-riscos de e as salas e agora as janelas. Mais ainda. Também outros, também
                Espelhos com personalidades complicadas e mentiras nos tecidos e novos
                Labirintos nas mobílias, velocidades (de isto é feito):
Dúvida / Homem

                E de outras coisas o edifício

Plus

Quando tudo acabar eu acabo. Quando
O sono for mais forte, eu acabo. Quando os prédios deixarem de ser minaretes para os deuses do labirinto, quando o labirinto deixar de ser um labirinto, as sequências mutáveis, orgânicas, crescerem e revirarem como plástico ou – e – o chão ser liso como o vidro, outra coisa não pode senão ser a conclusão – persisto. A tela em branco, o Sol suspenso e demasiado silencioso para a tranquilidade se procurar no sono, eu posso imaginar.
O fim do eco.
Dos sinos.
Das cores das magias –
Quando tudo acabar. SeTudo acabar –
Eu persisto, eu insisto, ver o sagrado do depois.
Até ao

Sono.

Seven

A neve girava e rodopiava como cinzas na lareira e as paredes estavam húmidas, tu eras um anjo de olhos macerados e os teus suspiros incendiaram a sala; eu
                Estava inerte, estava
                Inerte
                Confluências de fios tapavam as janelas e o frio badalava impiedosamente sobre a pele e as roupas moles; houve luz. Houve uma preponderância do desejo, e um nome em forma de questão, o teu, e foste-te.
                Poetizei, imaginei, a casa engoliu-se numa pirâmide.
                Os olhos, presos nos montes, escravos dos céus, escorrendo pelos caminhos e ruas de pedra, diluindo-se na lama e na erva, incógnitos como a chuva – não se falou mais disto. Abandonou-se mais um país.

As fronteiras éter.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

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