sexta-feira, 19 de setembro de 2008

dois,

ara o desconhecido/esquecimento, versões americanas/japonesas em vinil ou cd, and away we go estamos numa aldeia numa cidade estrangeira dentro do corpo de uma pessoa do mesmo sexo, catano, pânico, medo, comoção, e nunca se partiu, nunca se partiu porque nunca se parte verdadeiramente de nenhum lugar, apenas de uma ideia, de uma constatação ou de um medo, de um tigre azul ou de um terror ali do outro lado da existência, entre as persianas dos progenitores maiores que um pesadelo e os lábios gretados como uma cabana de pescadores abandonada no inverno, festas de verão com o mar ao pé quando ainda nem jovens somos e triciclos partidos ou beatas sujas como sempre sujas
; porque nunca se parte ou nunca se vai para lugar nenhum,, ou, não menos correcto, nunca se pára de fugir ou de se viajar sem nunca se chegar verdadeiramente a nenhum lugar.
Escolha-se a alternativa que mais parece certa e reconfortante com os estilos de vida de cada um tenha-se um igual terror ao perceber que uma constatação acerca de um depois do raciocínio é sempre a mesma.

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