domingo, 18 de agosto de 2013

Dia 13



O novo trabalho intromete-se, e passo a entrar cedo e a sair tarde. O meu treino muda para combates online - à hora de almoço, ás vezes - e meia hora de treino à noite, com muita frustração à mistura.

Andei uma semana a tentar uma nova extensão com o dormammu que envolve heavy + flight + L + H + dark hole L + H + dark hole L + S e depois o normal, pilar L otg chaotic flame.

E o que interessa? Nada. Apenas mais uma centena de dano, se tanto, que em Marvel é a diferença entre a vida e a morte. Por isso é que me canso depressa do training mode. Eu gosto é de jogar, porra. Claro que a satisfação de fazer um combo bem feito até ao fim e estabelecer mix-ups bem sucedidos e hit-confirms é imensa. Mas hit-confirms já faço muitos (com a Trish) e mix-ups vou fazendo (sobretudo com a Trish). Quando ela morre, o meu jogo acaba-se. O meu deadpool raramente serve para comebacks de x-factor. A minha equipa é mid-tier e a minha execução low.

Projectos: até ao torneio, o esforço, e depois a pausa.

Este fim de semana consegui finalmente fazer um corner-carry bn'b combo com a Trish para além do vanilla L M H S M H H S assist ou tiger knee super. Mas ainda vai demorar até o conseguir implementar de forma consistente. Ando a jogar com o Digos25, com o Ferdi, com o Blue. Vou levar na boca à grande, no Lockdown. S'all good.

Mais importante é não ser despedido.

Ah, melhorei um pouco a consistência do infinito do deadpool em nível 3 x-factor.

Um pouco.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dia 1

A minha equipa em Ultimate Marvel Vs Capcom 3 (UMVC3) consiste na Trish, on point, Dormammu e Deadpool. 

Não é a equipa com mais sinergia do mundo mas, como em todas as equipas, a sinergia vai-se procurando e encontrando. Um rundown de cada um dos seus membros, um de cada vez:


TRISH


A minha menina. My main bitch. Não foi amor ao primeiro uso, mas foi ao segundo. Eu gosto de personagens móveis que controlem bem o espaço e a Trish, na minha opinião, dá-me tudo o que preciso. É rápida, tem um voo, dois tipos de dash no ar, o seu plink dash (no ar) é excelente - e irei aprendê-lo - tem quatro tipos de projécteis diferentes, e duas armadilhas situacionais - hopscotch e pekaboo - no campo de batalha. Pode ser jogada como rushdown char (character) ou keepaway. Contra ela poder-se-à dizer que é um híbrido que não se especializa em nenhum dos dois papéis. É mid tier, na minha opinião. Pouca gente joga com ela (o que é vantajoso para quem a usa) pelo estilo pouco ortodoxo da personagem. Tem ainda o facto de infligir pouco dano, nenhum dos seus ataques fazer OTG (off the ground), o que faz com que necessite de um assist que a faça continuar o seu combo. Não tem muitos hitpoints. Ainda assim, é a personagem com que mais joguei até hoje. Não sabendo jogar muito bem Marvel, conheço-a e sei o que pode fazer. 

Na minha equipa, a Trish encabeça o combate. Perdê-la cedo é sempre problemático. Mas tendo algum oxigénio para desenvolver o meu jogo, consigo bons mix-ups. O seu assist é o pekaboo, que costuma surpreender a maioria dos jogadores quando o Dormammu está em jogo.


DORMAMMU


O arqui-inimigo do Doutor Estranho entrou na minha equipa há coisa de ano e meio. Deu algum trabalho "aprendê-lo". É uma personagem de keepaway, sem tirar nem pôr. O seu zoning game é dos melhores do jogo, e o seu dano excelente, principalmente em x-factor. 
Uso-o para fazer DHC (trocar de personagens entre ultras) da Trish para o Dormammu e para activar x-factor nível 2 se a trish cair cedo. É lento, mas tem teleportes que, não sendo 100% seguros, permitem que se movimente melhor pelo ecrã.
O seu assist é o dark hole. Não é um grande assist e, como tal, uso-o pouco. Com ele quero optimizar os combos b n' b (bread and butter) que já faço.


DEADPOOL

O meu "anchor", a personagem que apenas entrou na equipa há coisa de quatro meses, e está cá por causa do seu assist: chimichangas, OTG. Aparece em último porque, naturalmente, o seu assist beneficia tanto a Trish como o Dormammu. Se tiver que o usar é mau sinal. Mesmo com x-factor, não é das melhores personagens para montar comebacks. Tem teleportes, mas o terceiro atrofia sempre, pelo que temos que contar as vezes que usamos o golpe. É, tal como a trish, um híbrido, mas funciona melhor on point, ou seja, em primeiro lugar, fazendo zoning ao adversário assistido... pelos assists.
O meu plano é optimizá-lo. Aprender a jogar com ele, melhorar os meus combos, enfim. Familiarizar-me um pouco mais com ele.

Hoje: treino leve e talvez alguns ranked matches.

Estado da Arte

Comecei ontem a trabalhar no meu emprego novo e não comecei a entrada de hoje por cansaço, habituação à nova rotina, perdendo-me nas nuvens do ar rarefeito onde mal se vê a Terra, lá em baixo; porque sim, está por baixo das ditas, tridimensionalmente desenhadas. 

Tenho um torneio dia 15 de Setembro para o qual me quero preparar e estabeleci para mim mesmo a experiência de, através de diário digital, escrever todos os dias os progressos na preparação para o Lockdown 2013 (o nome do torneio). É o maior torneio de jogos de luta em Portugal e há feroz competição nacional e estrangeira. Para um scrub, como eu, os ganhos serão evidentes: level up evidente das minhas capacidades em movimentar um stick -

Mexer num stick num jogo de luta é como treinar um instrumento musical. Os botões são as teclas, e segue-se a pauta do combo, que tem de ser memorizado, improvisam-se melodias e o virtuosismo adquire-se com a prática - 

, glória   para mim e para os meus se chegar longe, e a possibilidade de poder, no futuro, jogar casuals com pessoas que já no passado fizeram o esforço que eu ainda não fiz, não me sentindo diminuído no meu potencial desperdiçado.

O jogo, esse, é o Ultimate Marvel Vs Capcom 3. Não prometo que apenas descreva a normalidade dos meus treinos, mas descreverei a normalidade dos meus treinos até ao limite do absurdo - talvez - em franco diálogo interior o mais fechado possível. Que se foda. 

Ouvirei várias canções ao final do dia e enquanto treino para manter alguma sanidade. Ando a sair todos os dias às 8 e meia da noite.