domingo, 21 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

...ZERO



I

Truque:

(funciona por uns momentos, todos sabemos que é possível tornarmos certos momentos quase eternos)
não se pretenda chegar a qualquer lado ou partir de qualquer sítio mas simplesmente observar(mo-nos) como de um estrangeiro se tratasse, parar para sentir beijos, raios de Sol que encadeiem, acessos de vómitos em noites sem nome ou apenas uma enorme vontade de rir quando se olhar para as estrelas e se perceber que estivemos estamos e vamos morrer completamente sozinhos, sem ninguém, fechando os olhos à vida sem saber o que poderá, o que poderá, pela primeira vez nas nossas existências, vir depois.
Mexer bem. Ouvir música ou dar beijos ao de leve em quadros. Sair em situações inesperadas. conter-se num riff de onda. Apreciar a arte da fuga.
Desprezá-la
E acima de tudo
Muito importante

Descobrir um nome

dois,

ara o desconhecido/esquecimento, versões americanas/japonesas em vinil ou cd, and away we go estamos numa aldeia numa cidade estrangeira dentro do corpo de uma pessoa do mesmo sexo, catano, pânico, medo, comoção, e nunca se partiu, nunca se partiu porque nunca se parte verdadeiramente de nenhum lugar, apenas de uma ideia, de uma constatação ou de um medo, de um tigre azul ou de um terror ali do outro lado da existência, entre as persianas dos progenitores maiores que um pesadelo e os lábios gretados como uma cabana de pescadores abandonada no inverno, festas de verão com o mar ao pé quando ainda nem jovens somos e triciclos partidos ou beatas sujas como sempre sujas
; porque nunca se parte ou nunca se vai para lugar nenhum,, ou, não menos correcto, nunca se pára de fugir ou de se viajar sem nunca se chegar verdadeiramente a nenhum lugar.
Escolha-se a alternativa que mais parece certa e reconfortante com os estilos de vida de cada um tenha-se um igual terror ao perceber que uma constatação acerca de um depois do raciocínio é sempre a mesma.

Regressar é uma hipérbole; sem dúvida, há deslocações espaciais (dentro das três dimensões, por vezes envolvendo até a quarta), passes de mão, fugas p

Quatro

cinco

"Every once in a while, we sort of wish we could just move on musically, forget whatever it was we super into, no matter how magical. Find a new band to fall in love with. To obsess over. To slavishly track down every single shred of recorded music by. Buying multiple versions of the same record just to get one extra song, or a just a few more minutes of glorious drone and buzz. But then along comes a record like this, and wipes that wish away. Boris are indeed the rarest of bands. Few groups engender such utter devotion. If it wasn't Boris, sure it would probably be someone else, but it wouldn't be the same.
Not sure if it's the fact that they're Japanese, or that their early records were so shrouded in mystery, or guitarist Wata's utter bad ass coolness, the increasingly elaborate and insane packaging, the outrageously limited releases, it's probably a combination of all of those things, but"


SMILE

_6

[NÃO HÁ LETRAS

PARA ACOMPANHAR

A VERSÃO TRA

DUZIDA]

You laughed like a water mark, .]-.| 8 |.-[.

3 Palavras (acompanhadas /regadas por uma bela paisagem sónica enquanto escrevo):

- Rhamallá

- Mazthoril

- Azkanard.

3 delas: uma delas é uma piada, um substituto a letras de canções que cresceu inodora, [porém] como uma pestilência. A outra é uma caverna de gelo localizada em...? - Não me lembro. Winterspring, mesmo no meio, guardada por pequenos dragões azuis, de gelo, e dois enormes cujo apenas o primeiro consegui matar (no outro fingi-me de morto para conseguir escapar). Nos últimos tempos, porém, a palavra cresceu, e tornou-se nua espécie de paradigma para todas as ideias e imagens que surjam acerca do fantástico medieval mágico.
A terceira é uma espécie de paisagem; uma ideia, ou um livro, talvez um conceito, que se espraia, espraia-se ainda sem nome, definição ou propósito pela planície da mente do tigre azul, sempre presente, ainda sem rumo, direcção certa ou incerta, ou razão de existir. Mas existe e talvez sejam assim que os deuses se formem.

Parte 9

yo
"you laughed like a water mark".

You laughed like a water mark.

sábado, 6 de setembro de 2008

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

'


















Obrigado pelo silêncio.






_

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fábula da Máquina Suave.

Boomp3.com


passaste por mim e agora estou tão infeliz. partir ou ficar são apenas suposições; para quando voltarei a percorrer os caminhos talhados a vermelho e amarelo nas rotundas ao sabor dos carros? sendo de novo novo? Tão estupidamente novo?
Ha, as memórias por vezes são só interjeições; fugir delas é uma redundância. Como te ter e agarrar-te se nunca te tive mesmo quando foste minha? pouso o cigarro, aspiro o sovaco, estou pronto para me fazer suave e gorda, inútil e polida numa caixa de metal cheia de circunferências desenhadas pelo meu peito.
Está uma ventania de pó e amigdalites do calor que teima em ir. E não está ninguém
Não está ninguém para dar carinho a esta suave máquina
Esta suave máquina
paralítica quando caiu de um segundo andar quando estava numa trip de drogas, e depois...
Paralisada da cintura para baixo, era baterista e não tocou mais, virou-se para o clarinete e para a bebida
Mas ainda uma donzela, ainda uma máquina suave e com as suas utilidades (quais)
Pfa
Pfut
Pfa
Pgfut
Foste-te.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fábula do Míssil Supersónico de.

O míssil supersónico de destruição voou e fez ricochete no ar; o combustível de mísseis (não posto pelo exército) gastava-se como um rapaz triste de oito anos que ficava sem uma bicicleta. Caiu no mar e afundou-se, com a força das correntes foi parar a uma rua mirando a tampa de um esgoto, a ameaçar chuva nesse início de tarde, em que está tempo de dores de cabeça. Tinham passado __ minutos, noutra rua ali muito ao longe outro casamento se celebrava. Algo com pêlos e sem polegares interdigitais (pareceu-lhe - a tentativa de um feito com uma faca artesanal) tentou dar-lhe a mão para agarrá-lo mas ou fugiu porque o tinham descoberto, ou o iam fazer - e de rompante - ou desistiu de tal projecto que tinha acabado de começar, ainda assim se sentindo que não tinha sido por acaso. Comentava-e um livro num café da esquina. Ali ao lado jovens discutiam os seus futuros, frescos de saírem de uns estágios ou faculdades prontos para ter filhos sem saberem. Trocavam-se as bicas, ouviam-se ténis no chão polido de pedra, lamentava-se o alcatrão mesmo por volta da entrada do esgoto, sem uma premonição qualquer de poderem vir carros a passar - estranhamente.
E o motor do Míssil Supersónico de Destruição voltou a trabalhar.