segunda-feira, 15 de abril de 2013

Trama para um livro inventado


No mundo superior da Meta-Realidade, um antigo Artesão da Desordem é chamado de novo ao activo, de urgência, para pós-observar a morte de um Escritor de Realidades – uma vez que era esse o seu trabalho, enquanto desempenhou as suas funções como Artesão da Desordem. Esta morte, em particular, revela curiosos contornos que fazem apontar para peculiares conclusões imediatas: Não só o Escritor de Realidades ardera, ao invés de se ter desvanecido em luz, como o livro que se encontrava a escrever no momento da sua morte ficara reduzido a cinzas – e os Livros Vivos são indestrutíveis. A dúvida instala-se no Artesão da Desordem: O que poderá ter acontecido? Terá sido o Escritor de Realidades assassinado? E por quem? Terá alguma das personagens escritas conseguido finalmente transcender-se ao ponto de chegar à esfera superior da Realidade, saindo à força do Livro Vivo? E, se tal é o caso, onde se encontra ela? Ou, pelo contrário, e se os Livros Vivos atingiram finalmente a singularidade, começando a escrever-se a sim mesmos, tendo destruído o seu escritor nesse processo de mudança sagrada?
Nesta intriga meta-real onde tudo é mais do que as fronteiras dos seus próprios conceitos o Artesão da Desordem viverá uma emocionante aventura em que terá de descobrir quem conseguiu destruir um Livro Vivo indestrutível e assassinar um Escritor de Realidades e viajará por locais fora do espaço e do tempo como os conhecemos em busca da verdade, enquanto enfrenta incontáveis perigos e percorre as estepes da Realidade Absoluta.

Um comentário:

Anônimo disse...

artesão da desordem é bem melhor que observador.

s.